A pequena ilha de Surtsey emergiu do oceano em novembro de 1963. Em quatro anos, o pequeno pedaço de terra fumegante situado
Quando Sveinn Jakobsson, um geólogo islandês que tem monitorado Surtsey por 40 anos, pôs os pés pela primeira vez na ilha Surtsey, a cratera de Surtungur, a oeste, cuspia lava dentro de um grande e brilhante lago vermelho fluindo para o mar. Era junho de
Surtsey é a única ilha vulcânica do mundo a ser tão cuidadosamente estudada desde seu primeiro dia. Pouco depois de Surtsey emergir do mar, algas e materiais orgânicos se acumularam na costa, alimentando microrganismos como fungos e bactérias. Enquanto isso, o vento e o oceano transportaram as primeiras sementes para a costa. Vegetais tipicamente litorâneos, como arenárias marinhas, gramas de dunas e "barbas-de-cabra", se espalharam progressivamente na areia e no substrato de piroclasto. Em 1970, os primeiros pássaros marinhos, o fulmar-glacial (Fulmarus glacialis) e o airo-de-asa-branca (Cepphus grylle), começaram a procriar nos penhascos de Surtsey. Quatro anos mais tarde, as primeiras gaivotas marinhas fizeram ninhos na ilha. Elas começaram a arrancar plantas nativas para construir seus ninhos nas dunas que estavam se formando, o que estimulou o desenvolvimento das plantas. As gaivotas foram, assim, os primeiros pássaros a reproduzir-se em meio às areias e cinzas de Surtsey. Elas também transportaram sementes de novas espécies de plantas para a ilha e fertilizaram o solo com seus excrementos.
A ilha, cujo nome vem de Surtur, o deus do fogo na mitologia islandesa, recomeça a acender o interesse geral.
É muito importante estudar essas características do mundo natural. Com esses estudos podemos achar respostas sobre as formações da vida. E saber que a Terra sempre está evoluindo em constante dinâmica.
Postado por: João Pedro Moraleida
Reportagem descoberta por: Marcello Vilamea
Por Texto: Marcello Vilamea
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